Discussão Digitalização de Cassetes de Vídeo (todos os formatos)

pumabr

Power Member
Boas! Estive a procurar, por curiosidade, o que havia de informação neste fórum acerca de digitalização de cassetes de vídeo, e vi que não há praticamente nada...e como eu faço esse tipo de serviço em modo profissional, pensei abrir uma thread para discutir esse assunto com quem precisar de alguns conselhos.

A minha ideia era criar uma thread onde pudéssemos discutir técnicas, equipamentos, e tudo o mais relacionado com este tema. Até porque ainda há muita gente por aí que tem cassetes de vídeo a ganhar pó (e fungos...) e que gostaria de as digitalizar mas não sabe como o fazer, ou sequer se será possível de o fazer.

Pessoalmente acho que o mais importante neste tema nem são os equipamentos que lêem as cassetes. Embora sem estes é claro que não vai haver digitalização de coisa alguma, contudo, em termos de qualidade do produto final, considero que o mais importante de todo esse processo é o equipamento que irá digitalizar o sinal de vídeo analógico.

Daquilo que vejo por aí, muita gente aposta - e mal - em pen's USB chinesas de baixa qualidade...que muitas vezes nem funcionam considerando o software cheio de bugs que trazem. E uando funcionam, a qualidade de imagem deixa muitas vezes muito a desejar... Depois essas pessoas desmoralizam e deixam a ideia de digitalizar as suas cassetes de lado...e esquecem-se do quão importante muitas vezes são esses vídeos. São memórias que aconteceram uma única vez (como um casamento, um baptizado, um determinado evento da vida, etc), que está gravado apenas numa determinada cassete, e que quando esta se degradar, essas imagens se perderão para sempre.

Posto isso, vale ou não vale a pena digitalizar essas cassetes? Tenho histórias interessantes de clientes a quem fiz esse serviço, que a princípio queriam digitalizar as suas cassetes apenas naquela do vamos ver no que vai dar. Depois quando receberam o vídeo (ou DVD) e o visualizam, aí é que recordam e vêm o valor que aquelas cassetes tinham!
 
Posto isso, vale ou não vale a pena digitalizar essas cassetes?
Claro que sim...
Garantir a longevidade daqueles momentos, que mereceram ser passados para cassete, é muito importante.

Todos os Natais, o meu tio passa DVDs antigos (já digitalizações de cassetes) de quando nós éramos mais novos.
É, garantidamente, uma das minhas partes favoritas do Natal.

Se ele não tivesse passado as cassetes para DVD, hoje em dia o Natal não ia ser a mesma coisa.

Cumps
 
O problema é que algumas pessoas não têm noção da importâncias das suas próprias gravações. Acham que são velharias, estão preocupados é com o presente, nem se lembram bem o que está gravado nas suas cassetes...e como mostrá-las a importância que as mesmas têm? É que em muitos destes casos, se eles tomam a iniciativa de digitalizar nem que seja uma só cassete, depois é que ficam positivamente surpreendidos. Mas até lá não têm noção...
 
A maioria das pessoas nem sequer sabe que pode passar as fitas para um suporte duradouro.
Dão as imagens como perdidas depois dos equipamentos avariarem ou descobrirem que os equipamentos as cospem.
Muitos dos que ainda foram apanhados pela fita, não estão em idade para nostalgias, ou seja, a fita é quase uma coisa tão longínqua como um telefone de disco e quem a usava era e é quase infoexcluído. O boom do registo de imagens em fita começou há quanto tempo e definhou quanto tempo depois? Digamos que me arrisco a atirar uns 30/40 anos para o inicio em PT e na viragem do século já estava a definhar.
Não me parece que seja um mercado para apostar enquanto negócio.
 
Tem graça que entre janeiro e fevereiro "digitalizei" 41 cassetes Digital 8! deu-me uma nostalgia e fui buscar a minha camcorder sony digital 8, e comecei a trabalhar novamente com ela! aqui há uns anos tinha passado para dvd, com um ultramoderno leitor/gravador dvd da LG.

Como imaginam, a qualidade de imagem não ficou a melhor. Isto foi por volta de 2007. Como ainda filmei até 2009 em fita, ainda tinha uma série de cassetes para digitalizar.

No início do ano, lembrei-me que seria mais lógico passar os DVD para ficheiro. Saquei um programa gratuito em oSX e ripei uma série de DVDs, mas não fiquei nada satisfeito com o resultado, já que ficou, claro com uma resolução muito baixa, julgo que 480p.

Depois lembrei-me de uma coisa muito simples: o meu macbook pro mid 2012 tem entrada firewire, a câmara também, e lembrei-me que há muitos anos tinha passado imagens dessa forma em windows!

Lá mandei vir um cabo firewire da amazon - tinha um de 5 pinos, o mac é de 9 - e fiz o trabalho com o iMovie.

Com paciência, foram dois meses, mais ou menos duas cassetes por dia. Ficou em 720p, aproveitando a boa resolução em que foi gravado originalmente (em SP!, em alguém se lembra da diferença do SP para o LP? era a diferença entre gravar 1h30 (em LP) ou 1h (em SP). Agora valeu bem a pena, passados 15 anos de filmagens em fita!

Resultado: a minha mulher ficou maravilhada por poder sentar-se ao computador e ver as nossas gravações, ainda solteiros, casamento, lua-de-mel, primeiro filho, segundo filho, primeiros sorrisos, primeiras palavras. Tudo o que é a vida e as suas memórias!

Vou continuar a acompanhar o tópico.

PS: A primeira vez que passei uma cassete para DVD foi num profissional. A quem estou eternamente agradecido. Numa daquelas brincadeiras a ripar para windows no portátil novo, por volta de 2004, achei por bem deixar as cassetes em cima da mesa da sala. Um dia chego do trabalho e tinha a fita da cassete da lua-de-mel cortada!!!!!!!!!!! O meu mais velho, na altura com 2 anos, decidiu brincar com o brinquedo que o pai lhe deixou mais à mão.

Fui à sony a ver se me conseguiam arranjar a cassete e a resposta foi que era só na Polícia Judiciária que podiam ajudar!!!!

Desesperado, fui ao fotografo do casamento e do batizado do destruidor de cassetes e ele diz-me assim: deixa ficar, vou ver o que consigo fazer. Passados dois meses, telefona-me a pedir a camcorder para passar digitalizar a fita! Foi um dia bastante feliz, como podem imaginar. Foram dois meses em que o último pensamento antes de dormir era a cassete! Cheguei lá, passado uma hora dá-me a cassete arranjada com fita-cola! e o DVD. Cobrou-me 10 euros. Se me pedisse 500€ eu dava!

A camcorder é esta (o modelo, claro está)

 
Também tenho muitas cassetes de aniversários, baptizados, etc que gostaria de passar para o formato digital.

Há cerca de 3 anos comprei um kit dessas pens no LIDL, se é ou não dos chineses não sei. O que é certo é que ainda está por abrir. Já estou arrependido de ter comprado esse kit, como não tenho leitor de VHS aquilo ficou no esquecimento.

Ainda andei a ver alguns negócios de leitores usados. Sei que por menos de 30€ conseguia um leitor usado que fizesse o serviço, mas acabei por nunca avançar pela compra. Aliás, este assunto até já estava esquecido. Agradeço a lembrança.

Entretanto um primo meu anda nesse processo também com essas cams antigas da Sony. Assim sempre lhe posso pedir emprestado o leitor de VHS, que também lhe emprestaram a ele.

O que eu gostaria mesmo era de passar o casamento dos meus pais para formato digital. Foi filmado naquelas bobinas antigas amarelas. Andam lá por casa deles e nunca ninguém viu aquilo. Para este processo precisarei de material e pessoal mas especifico. No Porto não encontrei ninguém, tive que contactar uma empresa em Lisboa. Até que nem achei o serviço caro. Infelizmente caiu no esquecimento.
 
A maioria das pessoas nem sequer sabe que pode passar as fitas para um suporte duradouro.
Não é bem essa a experiência que tenho, mas há sempre quem de facto não saiba que ainda é possível recuperar os conteúdos gravados em cassetes. Até porque quem não sabe desta possibilidade, não irá procurar por quem faça esse tipo de serviço... Por acaso de vez em quando recebo chamadas de pessoas a perguntar se consigo digitalizar as antigas bobines de filme, coisa que é anterior às cassetes! E esse formato sim, não se acha em qualquer lugar quem faça esse tipo de serviço.

De facto, com o surgimento dos primeiros DVD's praí em 1998, e depois com o surgimento dos gravadores de DVD por volta do ano 2000, começou a haver um declínio no mundo das cassetes. Naquela altura, não só podiam gravar conteúdos para DVD, como dependendo do aparelho, até podiam gravar primeiro para o HDD, e depois de editar esses conteúdos, então gravavam para DVD. Mas agora, até esses gravadores de DVD já saíram do mercado, restando apenas um fabricante que ainda os comercializa...

A primeira vez que passei uma cassete para DVD foi num profissional. A quem estou eternamente agradecido. Numa daquelas brincadeiras a ripar para windows no portátil novo, por volta de 2004, achei por bem deixar as cassetes em cima da mesa da sala. Um dia chego do trabalho e tinha a fita da cassete da lua-de-mel cortada!!!!!!!!!!! O meu mais velho, na altura com 2 anos, decidiu brincar com o brinquedo que o pai lhe deixou mais à mão.
Uma aventura que acabou em bem! Mas quantas pessoas é que em casos semelhantes, jogam logo as cassetes no lixo? Tive um cliente que disse-me ter feito uma limpeza em casa, e que encontrou diversas cassetes que queria digitalizar. No entanto ele apenas trouxe-me as que não tinham sinais de fungos, umas 3 ou 4...e disse-me que ele tinha muitas mais, mas que estavam todas contaminadas, e que por isso já as tinha deitado no lixo! Ele não sabia que mesmo tendo fungos há a possibilidade de recuperar o conteúdo lá gravado...mito que no tempo das cassetes era tido como verdade...claro que meter uma cassete contaminada num leitor de cassetes, o mais provável seria que as cabeças de leitura ficassem sujas e o vídeo deixasse de dar imagem, mas há forma de limpar as cassetes!

Também tenho muitas cassetes de aniversários, baptizados, etc que gostaria de passar para o formato digital.

Há cerca de 3 anos comprei um kit dessas pens no LIDL, se é ou não dos chineses não sei. O que é certo é que ainda está por abrir. Já estou arrependido de ter comprado esse kit, como não tenho leitor de VHS aquilo ficou no esquecimento.

Ainda andei a ver alguns negócios de leitores usados. Sei que por menos de 30€ conseguia um leitor usado que fizesse o serviço, mas acabei por nunca avançar pela compra. Aliás, este assunto até já estava esquecido. Agradeço a lembrança.

Entretanto um primo meu anda nesse processo também com essas cams antigas da Sony. Assim sempre lhe posso pedir emprestado o leitor de VHS, que também lhe emprestaram a ele.

O que eu gostaria mesmo era de passar o casamento dos meus pais para formato digital. Foi filmado naquelas bobinas antigas amarelas. Andam lá por casa deles e nunca ninguém viu aquilo. Para este processo precisarei de material e pessoal mas especifico. No Porto não encontrei ninguém, tive que contactar uma empresa em Lisboa. Até que nem achei o serviço caro. Infelizmente caiu no esquecimento.
Essas são as tais pen's sem qualidade nenhuma, tanto no hardware, como no software. Também já tive duas dessas, dinheiro jogado fora...ficou a lição...o barato sai caro...mas o que mais custa é ver pessoas por aí a fazer este tipo de serviço, utilizando esse tipo de equipamento...depois os clientes que experimentaram primeiro com uma ou duas cassetes, a ver aquele mau resultado, desistem de vez de digitalizar as cassetes que têm...o cliente é o maior prejudicado nestes casos...

A esmagadora maioria dos vídeos (VCR) que andam por aí à venda são de gama baixa. Não farão um bom serviço na digitalização das cassetes. Podem dar imagem, mas não darão o melhor que se conseguirá obter com um bom VCR. E por bom VCR refiro-me aos "exóticos" (naquela altura) S-VHS. Só por terem capacidade de ler cassetes S-VHS, indica que a electrónica é melhor. Depois, estes equipamentos normalmente tinham saída S-Vídeo, o que é bastante melhor do que a comum saída de vídeo composto (a ficha RCA amarela, ou mesmo a SCART - embora em alguns vídeos seja também possível tirar sinal S-Video a partir das fichas SCART). E depois há ainda outra função muito importante naquela altura, e que hoje em dia é ainda mais importante do que então: A função designada por TBC (Time Base Corrector), que serve para corrigir imperfeições/deformações que poderiam surgir nas imagens. Muitas vezes essa função (quando bem implementada no VCR) conseguia fazer a diferença entre uma cassete ficar com a imagem a "saltar", ou a reproduzir normalmente. Se quando as cassetes eram novas, essas situações já aconteciam, o que fará com cassetes com mais de 15 anos? Alguns decks com ADC's específicos para a digitalização de sinais de vídeo analógico trazem uma função similar a essa, o que é bom; se passar alguma coisa do VCR, poderá ser corrigido no digitalizador.

Quanto à digitalização de bobines, existem ainda lojas que o fazem. Sei que há no Porto e em Lisboa. E além disso, também há quem faça no Reino Unido, caso as opções nacionais não sejam possíveis...
 
Basta dar uma vista d'olhos ao OLX para ver a balbúrdia. Vi de €3 a €30 por K7 e quem Googlar a coisa e lá for parar, fica baralhado com a amplitude de preços e não percebe qual a diferença e nem se de facto existe diferença que a justifique.

Em casa dos meus pais há uma carrada de fitas Super 8 da Avoenga e estão para as curvas em caixas metálicas enquanto que as βeta e VHS se enchem de mofo em 1/2 dúzia de anos. Curiosamente, as K7's 8mm não ganham mofo nem colam...
 
Tudo depende da qualidade da fita, e se esta tem ou não algum aditivo antifungos. Se não me engano, foi só uns bons anos depois das cassetes VHS terem sido lançadas, é que se lembraram de aditivar um antifúngico nas fitas. Mas claro, isso fazia com que fossem mais caras, e ainda por cima era algo que não se via no imediato...portanto não era algo que se pudesse usar à partida como uma boa estratégia de marketing. Por isso tanto Beta como VHS normalmente não tinham esse aditivo...

Já as cassetes de câmara, por serem constituídas por fita mais fina, era necessário fazer algo para evitar o surgimento de fungos. Mas esse algo só se tornou efectivo na última geração de cassetes de vídeo, as MiniDV. A Sony ainda lançou um formato de cassetes tipo micro, mas isso já foi no declínio final da tecnologia de fita...
 
Pois! É isso, nem toda a gente sabe que é possível recuperar o conteúdo das cassetes. E dizem lá duas situação problemáticas: que muitos profissionais não pegam em cassetes contaminadas com bolor, e nem pegam em conteúdos que possam ter direitos de autor por trás, como é o caso dela. Então se ela tem filmes em VHS que nem foram lançados em DVD, então ela para manter uma cópia pessoal e privada desses filmes num formato actualizado, vai fazer como?
 
Neste caso, o problema dos direitos é palerma porque segundo a moça escreve "Os filmes são franceses e não existem em formatos mais novos e só em vhs,pois sao raros" e a cópia é para consumo.

No entanto, não deixam de ter © e as cópias até podem ser piratas...
 
@pumabr agora é que dizes!!! lembro-me de há cerca de 20 anos ter deitado fora uma série de VHS como bolor! Uma bem me custou, que era uma gravação de um jogo de futebol em 88, quando tinha 13 anos. Agora já não há nada a fazer.

As digital 8 não têm ponta de bolor. Uma é que coitado teve que ser sujeita a trim/fita-cola involuntário. A camcorder ainda mexe. Ou mexeria se as cassetes ainda à venda não custassem 25€!

Edit: Lembrei-me agora que tenho no iPhone uma app que simula a gravação em VHS. A nostalgia às vezes bate forte, mas os mais novos não percebem muito bem o porquê de eu fazer aquelas brincadeiras ao filmar "em VHS". Dizem que a imagem fica muito fraca!
 
No entanto, não deixam de ter © e as cópias até podem ser piratas...
Independentemente das cópias serem originais ou não, se vermos bem, o que será feito é uma transposição de conteúdo de um formato para outro. Considerando que as cassetes são ilegíveis para ela (como não tem leitor VHS), no fundo ela acabaria por não ficar com uma cópia. Ou seja, uma cópia supõe que a pessoa acaba por ficar com duas coisas iguais (a original e a cópia), o que não aconteceria neste caso. Ela continuaria a ficar apenas com um suporte gravado, acessível a ela. As cassetes VHS, depois de digitalizadas, para ela teria valor zero.
Isto em tribunal teria muito por onde pegar!

@pumabr agora é que dizes!!! lembro-me de há cerca de 20 anos ter deitado fora uma série de VHS como bolor! Uma bem me custou, que era uma gravação de um jogo de futebol em 88, quando tinha 13 anos. Agora já não há nada a fazer.

Edit: Lembrei-me agora que tenho no iPhone uma app que simula a gravação em VHS. A nostalgia às vezes bate forte, mas os mais novos não percebem muito bem o porquê de eu fazer aquelas brincadeiras ao filmar "em VHS". Dizem que a imagem fica muito fraca!
Há 20 anos atrás nem eu tinha ainda visto uma cassete com bolor! aliás, há 20 anos atrás eu nem tinha um VCR que fosse! Infelizmente há coisas que se perdem assim...

Normal, os mas novos já nasceram com o DVD ou o FullHD. Qualquer coisa abaixo disso é muito mau!
 
Isto em tribunal teria muito por onde pegar!

Juridicamente, de minimis non curat praetor, ou seja, o juiz não se preocupa com coisas insignificantes. Quer isto dizer, que o equipamento de leitura é acessório e os direitos referem-se à obra e não admitem a caducidade do suporte.

Se, por exemplo, aos 18 anos compramos um livro de bolso e aos 50 o deixamos de poder ler porque ficámos pitosgas, não o podemos reproduzir num formato que nos permita a sua leitura sem óculos.
 
Mas a obra continua a ser a mesma, o proprietário também, e não houve com a digitalização qualquer publicação, cedência a terceiros, ou lucro por parte do possuidor da obra original. E se a cassete original for destruída após a digitalização, continuará a haver apenas uma única "cópia". Da mesma forma os direitos de autor que estavam implícitos na cassete, passariam para o suporte digital, não? Porque os direitos referem-se à obra e não ao suporte, certo? A lei nesse caso parece-me omissa...mas também não estudei Direito para saber os moldes que a mesma dita. Contudo, não me parece que quando alguém faça uma cópia pessoal de algo que comprou, isso seja danoso para o detentor dos direitos de autor. Eles não vão nem ganhar, nem perder lucro com isso. E ainda por mais neste caso, quando o editor do conteúdo original não comercializou o mesmo conteúdo num qualquer suporte mais recente. Isto das leis têm muito que se diga: segundo disse-me um amigo meu que é advogado, em tribunal não ganha quem tem razão...ganha quem argumentar melhor!
 
A maior diferenças entre as cassetes Hi8 e as Digital8 é o tipo de fita que cada uma usa:lembram-se das cassetes áudio tipo I, tipo II, e tipo IV? Eram respectivamente as de óxido ferroso, de crómio, e de metal?
As Digital8 basicamente são as de melhor qualidade (e mais recentes) comparativamente às Hi8. Também costumam ser mais resistentes aos fungos do que as Hi8. Mas claro, naquela altura muita gente comprava cassetes Hi8, e mesmo as standards Video8, e gravava em câmaras Digital8. Simplesmente porque eram mais baratas!
 
não sabia bem qual era a diferença, mas quando comprei a camcorder tinham acabado de sair as digital 8 e em comparação às video 8 de alguns amigos a diferença era muito grande em termos de imagem e som. mesmo a gravação em cassete digital 8 no modo LP constatava-se a perda de qualidade em relação ao modo SP. custava-me bastante a sair do bolso, mas agora o investimento valeu a pena. e nas cassetes digital 8 não havia concorrência que valesse, tanto as sony como as tdk eram ao mesmo preço.
 
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